A influência da tecnologia nos resultados de jogos esportivos ainda divide opiniões. Alguns entusiastas e especialistas acreditam que a responsabilidade por uma vitória ou por um recorde deve ser feita apenas pelo superior técnico de um atleta, ou ao domínio tático de uma equipe sobre a outra. No entanto, esse debate acompanha a seguinte reflexão: seja em um jogo de futebol, ou em uma exploração de petróleo, as inovações tecnológicas como as simulações, nos ajudam a ampliar nosso conhecimento e facilitar a tomada de decisões mais certeiras – como, por exemplo, o árbitro de vídeo, o VAR.
É de senso comum que a inteligência artificial e o uso de algoritmos vêm colaborando para a evolução das nossas vidas, mas e na área do esporte, como isso se desdobra? Gerações antigas se lembram dos antigos tira-teimas durante as transmissões esportivas, gráficos gerados por computador para confirmar se havia impedimento, falta ou pênalti em uma jogada. Atualmente, essas representações foram modernizadas e facilitam o trabalho dos narradores e comentaristas.
Mais do que isso, projeções simuladas de piscinas de natação oferecem dados que acompanham as raias e apontam os potenciais de quebras de recorde. Em esportes como vôlei e tênis, sensores espalhados pelas quadras são capazes de rastrear a trajetória da bola durante as partidas e produzir um relatório com os caminhos mais frequentes – algo que ajuda os treinadores, montando um valioso material de estudo.
Para Denis Sá, cofundador do Instituto Enjoy, “no caso dos atletas de alto desempenho, essa nova tecnologia é extremamente útil. Os treinadores também usufruem desta boa nova, e podem simular diversos cenários com base em características e desempenho nos exercícios. Mais que isso: as novidades proporcionam aos esportistas a correção de eventuais falhas, ajudando as preparações a serem ainda mais eficientes”, conclui Sá.
